09/05/10

Começou por um ponto pequeno, meramente escolar, agora pretendemos abrir portas a novos mundos e horizontes. Mostrar como sítios feios, frios e degradantes podem mudar de cara. Como um espírito comum consegue mover toneladas de lixo e abrir luz na cidade de Guimarães.
Num aglomerado de fábricas na Caldeiroa estará a Fiadeira, Uma fábrica têxtil abandonada a dois anos. Três pisos entregues a nada que acolhemos com a força das nossas mãos.
Paredes fantasmas que fomos pintando e começaram a ganhar forma, expandimos esta ideia.
Durante uma semana a Fiadeira vai trabalhar com a cultura. Vai fiar pelas tardes de Junho, workshops, palestras, bancas de fanzines, artesanato, música e teatro.
Patente neste evento, estará uma exposição feminina de Bd/Ilustração de autoras nacionais e internacionais, como Teresa Câmara Pestana e Caroline Sury, dois nomes da banda desenhada e ilustração alternativa.
O intuito desta exposição não é de restringir mas tornar presente uma atitude que é tão presente como a banda desenhada feminina com que nos cruzamos numa livraria mais comum. Um sítio como esta fábrica, abandonado foi pensado nesse sentido já que estas autoras passam por fantasmas.

Patrícia Guerra

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